EDUCAÇÃO FINANCEIRA, O PRIMEIRO PASSO PARA A LIBERDADE

O desenvolvimento de boas práticas para lidar com o dinheiro é uma necessidade do ser humano  e deve ser exercitada desde os primeiros anos de vida. Nesse sentido, ter uma boa educação financeira é fundamental, pois capacita as pessoas a gerenciar melhor o suas finanças pessoais, entender conceitos importantes como: orçamento, poupança, investimentos e dívidas. Ela ajuda na tomada de decisões financeiras mais conscientes e na construção de um futuro financeiro mais sólido, contribuindo para a estabilidade e o bem-estar geral das pessoas. Além disso, promove uma cultura de planejamento e prevenção contra armadilhas financeiras.

Pensar num plano financeiro para o futuro inclui inicialmente rever os hábitos relacionados às finanças e aprender as mais variadas formas de investimentos possíveis para multiplicar o patrimônio. Nesse cenário, nos últimos anos, os termos educação financeira e investimentos vêm ganhando importância cada vez maior no meio social e gerando debates consistentes nos universos empresarial, governamental e acadêmico, dado ao aumento do número de pessoas interessadas nesses conteúdos.

Quando o assunto é investimento, o mercado financeiro está na pauta das discussões, que por está inserido num contexto de níveis elevados de competitividade, ele apresenta desafios importantes para os que necessitam de seus serviços. Num ambiente de economia global diversificada e crescente, aliado à globalização do sistema financeiro, a oferta de produtos de investimentos, de seguro e de créditos torna-se abundante, porém elevam-se os níveis de complexidade. Dessa forma, para que se possa fazer um planejamento adequado, faz-se necessário que os clientes elevem o seu nível de conhecimento, para que, consequentemente, ele possa fazer as melhores escolhas, de acordo com o seu perfil e objetivos de curto, médio e longo prazos. Em se tratando de mercado financeiro, as pessoas precisam se preparar para lidar com situações cada vez mais complexas.

Alguns conceitos importantes

Em se tratando de educação financeira, alguns conceitos são fundamentais. Aqui estão os principais:

Ativos – Segundo Robert Kiyosaki, ativos são tudo aquilo que traz retorno financeiro para a pessoa ou empresa. Pode ser um imóvel para alugar, ações de empresas pagadoras de dividendos, cotas de fundos imobiliários ou de investimentos, uma empresa, etc. Nesse sentido, é importante acumular o máximo de ativos possíveis o quanto antes.

Passivos – Ainda de conformidade com esse autor, os passivos são constituídos por tudo aquilo que retira dinheiro da sua conta, ou seja, qualquer bem que para possuir o indivíduo precisa gastar para manter e ele não coloca dinheiro na conta, como casas e carros particulares. Da mesma forma que os ativos, os passivos precisam ser identificados o mais cedo possível, para que ele possa ser reduzido ao máximo. Assim, definitivamente, começa-se a construção do patrimônio financeiro.

Orçamento – Constitui um plano detalhado que uma pessoa, empresa ou governo espera receber ou gastar durante um determinado período de tempo, normalmente um ano. Ele é uma ferramenta fundamental para o planejamento financeiro e permite o controle e alocação eficiente dos recursos disponíveis para atingir metas específicas. Ele pode ser usado tanto em nível pessoa física ou jurídica para garantir uma gestão adequada do dinheiro e alcançar os objetivos almejados.

Taxa de juro – Expresso como uma porcentagem do dinheiro emprestado ou investido por um determinado período de tempo, a taxa de juro nada mais é do que o custo do dinheiro. Ela representa a remuneração que uma pessoa, empresa ou governo paga por tomar emprestado dinheiro (juros sobre empréstimos) ou a remuneração que recebe por emprestar dinheiro (juros sobre investimentos). As taxas de juros são influenciadas por diversos fatores, como políticas dos bancos centrais, inflação, oferta e demanda por créditos, riscos de créditos e condições econômicas gerais. Elas desempenham um papel crucial na economia, afetando o consumo, investimento, poupança e atividades financeiras em geral. Há necessidade de aprender como essas taxas funcionam, pois elas têm relação direta com as escolhas dos ativos de investimentos a ser escolhidos.

Poupança – É a prática de reservar uma parte dos recursos financeiros disponíveis em vez de gastá-los imediatamente. Isso pode ser feito guardando dinheiro em uma conta bancária de poupança, investindo em títulos de renda fixa ou colocando em fundo de baixo risco. Ela constitui uma parte fundamental da gestão financeira, pois permite acumular recursos para emergência, metas de curto prazo e aposentadoria. Como também pode ser usada para realizar investimentos futuros e aproveitar oportunidades que possam surgir. A prática de poupar ajuda a construir uma base financeira sólida e a promover a estabilidade econômica ao longo do tempo.

Dívida – É o valor que uma pessoa, empresa ou governo deve a outra parte. Geralmente, é o resultado de empréstimos tomados para financiar despesas ou investimentos. A gestão da dívida é uma parte importante das finanças pessoais, corporativas e governamentais para garantir sua sustentabilidade e evitar problemas financeiros futuros.

Imposto – Refere-se à quantia de dinheiro cobrado pelo governo sobre a renda, produto, propriedade ou atividades econômicas das pessoas físicas e empresas. Ele constitui uma fonte de renda importante para os governos financiarem serviços públicos e programas, como educação, saúde, segurança e infraestrutura. Eles são obrigatórios e geralmente são baseados em leis fiscais estabelecidas pelos governos. Nesse sentido, ter clareza do quanto vai pagar de imposto sobre determinado ativo que se pretende adquirir como investimento é fundamental, pois ele vai impactar no retorno financeiro.

Como se pode perceber, a educação financeira é uma prática fundamental na vida de qualquer pessoa, pois quem a tem, possui mais facilidades para conquistar tudo que precisa e alcançar a tão sonhada liberdade financeira.